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Cuidando de quem tem Alzheimer

Os desafios de cuidar de alguém que tem Alzheimer

Os desafios de cuidar de alguém que tem Alzheimer 

Quem acompanha o nosso Blog já deve saber que minha avózinha tem Alzheimer , e que de acordo com as minhas possibilidades, ajudo na rotina de cuidados com ela.

A família se revesa para passar o dia e a noite com ela, desde o falecimento de meu querido avô, em abril de 2015.
A cada 15 dias, no dia de folga do meu marido (para que ele cuide das crianças) eu passo o dia com ela!

O dia de cuidados é hoje!!!

Confesso que começo a ficar tensa na véspera - pois realmente não é fácil cumprir com esta responsabilidade.

Logo no começo, assim que meu avô faleceu, a rotina era diferente. Minha avó ainda tentava ter alguma autonomia, andava pela casa, queria cumprir as rotinas de arrumação como arrumar a cama, fazer comida, fechar janelas... Ela ainda saía pelo quintal, conseguia falar e tinha algumas recordações...

Difícil era ao chegar o entardecer, quando a falta do companheiro se fazia sentir. Embora não se expressasse com clareza, a gente conseguia perceber o que estava acontecendo!


Uma doença debilitante


Mas essa doença infeliz vai debilitando cada vez mais a pessoa....  o que mais faz falta, eu acho, é a capacidade de falar, que hoje se resume a uma única expressão sem sentido "mandá".


Esta semana, tive contato com uma senhorinha, que segundo a filha, é "demente" (achei um absurdo ela falar assim...) e foi uma delícia conversar com ela, com a senhorinha, é claro!  

Claro que ela não falava coisa com coisa - mas falava!  Falava que a sua mãe estava costurando, que não podia voltar para casa porque seu bebê de dois anos estava dormindo, que tinha outra criança de 12 anos... era evidente a falta de lucidez, mas ela conversava que uma beleza!!! 

Foi inevitável pensar: 'como eu queria que minha avó falasse'.


Um bebê chora para pedir o que precisa. Cada chorinho tem um significado!  Mas nem isso minha avó faz....

Das dificuldades de locomoção, equilíbrio, incontinência, diarreias, seu peso... ainda acho que a fala é o que mais faz falta, pois tudo poderia ser levado com mais leveza, mais humor...


Se vocês tiverem alguém na família com esta doença infeliz: muita paciência, muito amor, muita abnegação!


Tenho a firme esperança de um tempo em que não haverá mais doenças, não haverá mais dor, não haverá tristeza, e acredito firmemente que isto se dará em breve, aqui mesmo nesta terra, segundo o propósito original de Deus.  JW.ORG


Enquanto isso, nos cabe cuidar de quem amamos, jamais deixando de dar a devida retribuição aos nossos antecessores!!!

Meu grande amor à minha avó, a gratidão à minha filhota, que por tantas vezes se dispõem em me acompanhar nesta jornada!  E minha grande admiração à minha mãe, que tanto se desdobra nesta rotina....

Um comentário:

  1. Que lindo o carinho e dedicação com tua av´que, por certo, merece! Essa doença é infeliz mesmo! Abnegação, respeito, carinho e paciência triplicada é preciso! bjs, boa sorte! chica

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